Dia da Malária nas Américas: Mobilização pelo Combate à Doença
- Redação com apoio SECOM-TO
- 8 de nov. de 2024
- 2 min de leitura
A data busca conscientizar a população sobre a prevenção e o tratamento da malária.
No dia 6 de novembro, o Dia da Malária nas Américas reforça os avanços e desafios na luta contra a malária na região. A iniciativa visa mobilizar a sociedade para a prevenção e tratamento da doença, incentivando a participação de diversos setores.
De acordo com o Ministério da Saúde, a Amazônia Legal registrou 107.486 casos de malária entre janeiro e setembro de 2024, com os estados do Amazonas, Pará e Roraima concentrando cerca de 86% desses casos, totalizando 92.190 diagnósticos (SIVEP-Malária, 2024).
No Tocantins, foram confirmados 21 casos de malária em 2024, todos provenientes de outras regiões. O estado teve uma redução de 27,5% em comparação com o ano anterior.
Os casos ocorreram nas regiões de saúde do Bico do Papagaio, Médio Norte Araguaia, Capim Dourado, Ilha do Bananal e Cantão. Entre os infectados, 68% têm entre 30 e 49 anos, 86% são homens, e 45,7% trabalham em garimpos, enquanto 5,7% realizam atividades de caça e pesca.
A técnica da Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) para o combate à malária, Vanuza Alves Soares, destaca que o Tocantins está no caminho para a eliminação da doença. “O Tocantins provavelmente será o primeiro estado da região Norte a alcançar essa conquista.
Para isso, é fundamental que as equipes municipais de saúde mantenham a vigilância para a detecção precoce dos casos e o tratamento oportuno”.
A SES-TO apoia campanhas de educação e mobilização social no Dia da Malária nas Américas, visando sensibilizar gestores, profissionais de saúde e a população sobre a prevenção e o controle da doença. O Brasil está comprometido em erradicar a malária até 2035, conforme o acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Mary Ruth Batista Glória Maia, diretora de Vigilância das Doenças Vetoriais e Zoonoses da SES-TO, recomenda o uso de repelentes, telas em portas e janelas, roupas de manga longa e, em áreas de risco, dormir sob mosquiteiros com inseticida. Ela enfatiza também a importância de conhecer os sintomas e buscar atendimento médico imediato ao notar sinais da doença. "Medidas preventivas são essenciais, especialmente para viajantes, garimpeiros e trabalhadores expostos em áreas de floresta, onde o risco é maior", reforça a diretora.
Sobre a Malária
Causa: causada pelo parasita Plasmodium, transmitido pela picada da fêmea infectada do mosquito Anopheles.
Sintomas: febre, dor de cabeça e calafrios, que surgem entre 8 e 30 dias após a picada.
Diagnóstico: realizado por exame de sangue, com resultado disponível em até 24 horas.
Tratamento: varia conforme a espécie do parasita e o peso do paciente, sendo fundamental completar o tratamento para garantir a cura.
Prevenção: evitar exposição ao mosquito ao amanhecer e anoitecer, usar roupas de manga longa, repelentes, mosquiteiros e telas em portas e janelas nas áreas de risco.
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